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Covid-19: Vacinação deixa 15 jogadores do Leixões com efeitos secundários e sem poder treinar

Atletas ficaram com vários sintomas, como febre, fadiga, cefaleia e dores musculares, após serem inoculados. "São sintomas normais", desdramatiza médico do clube.

15 jogadores do Leixões não participaram nas sessões de treino desta quinta e sexta-feira após terem tomado a vacina contra a Covid-19. O processo de vacinação dos matosinhenses aconteceu na quarta-feira, sendo que, depois disso, vários elementos ligados ao clube tiveram várias reações adversas.

Segundo explicou João Duarte Silva, médico do clube, à Agência Lusa, houve jogadores com "febre, fadiga, cefaleia, dores musculares, náuseas e alguns tiveram vómitos", pelo que não lhes foi possível treinar. Apesar disso, o médico do clube encara a situação com alguma naturalidade: "São sintomas normais relacionados com a administração da vacina. Está descrito. Numas pessoas acontece de uma forma mais intensa e noutras menos, são coisas que tendem a melhorar ao fim de dois ou três dias e, portanto, estamos dentro dessa janela. Há que esperar que ela [a vacina] faça o seu efeito". A situação foi posteriormente notificada às autoridade de saúde.

No plano desportivo, o treino desta sexta-feira aconteceu de forma algo limitada, já que José Mota, também ele afetado pelos efeitos secundários, teve de recorrer aos sub-23 para compor o grupo de trabalho. O Leixões inicia a temporada de forma oficial na segunda-feira, frente ao V. Guimarães.

Editorial

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