O conjunto de medidas "tem dois objectivos: por um lado, aumentar a percentagem de acerto na tomada de decisão dos árbitros, por outro, aumentar a credibilidade das competições"
O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) propôs à Liga de Clubes o desenvolvimento do profissionalismo e a adopção de novas tecnologias e de árbitros de baliza, disse esta segunda-feira à Lusa fonte daquele órgão federativo.
De acordo com a mesma fonte, o CA aprovou as propostas na sua última reunião, realizada em Dezembro de 2015, e apresentou-as na terça-feira à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), à qual compete decidir sobre a sua aplicação à I e II Ligas.
"Este conjunto de medidas tem dois objectivos: por um lado, aumentar a percentagem de acerto na tomada de decisão dos árbitros, por outro, aumentar a credibilidade das competições", sublinhou a fonte do CA.
O órgão federativo defende a continuidade do projecto profissional na arbitragem, sugerindo à LPFP o aumento do número de árbitros abrangidos, que actualmente se cifra em sete, e um ajustamento do modelo, que abranja a reformulação da moldura contratual e do processo avaliativo.
O CA, presidido por Vítor Pereira, deu ainda parecer favorável à introdução da tecnologia da linha de golo nas competições profissionais, no seguimento da decisão da UEFA de a utilizar no Euro 2016, e aprovou a realização da experiência com o vídeo-árbitro, "se esta for ratificada pelo International Board e nos termos que forem definidos".
O órgão de arbitragem da FPF sublinha que estas duas tecnologias apresentam a vantagem de serem "mais um meio auxiliar de diagnóstico que pode aumentar a probabilidade da eficácia dos desempenhos" dos árbitros.
O elenco liderado por Vítor Pereira deu, ainda, parecer favorável à introdução do sistema de arbitragem a seis, com a adopção de árbitros adicionais de baliza, por considerar que aumentam a "probabilidade da eficácia dos desempenhos das equipas de arbitragem".
Conselho de Arbitragem da FPF sugere novas tecnologias
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.