Alcaraz agradeceu ao compatriota por "ter tornado os sonhos de criança em realidade", lembrando um caminho que começou "quando era apenas um miúdo".
O tenista espanhol Carlos Alcaraz, número um mundial, anunciou esta quarta-feira a separação com o treinador Juan Carlos Ferrero, após mais de sete anos de trabalho conjunto.
Alcaraz agradece a Ferrero por concretizar sonhos no ténisAP Photo/Manu Fernandez
"É muito difícil para mim escrever este post... Após mais de sete anos juntos, Juanki e eu decidimos pôr fim à nossa etapa juntos como treinador e jogador", escreveu o tenista espanhol, de 22 anos.
Alcaraz agradeceu ao compatriota por "ter tornado os sonhos de criança em realidade", lembrando um caminho que começou "quando era apenas um miúdo" e que Ferrero o acompanhou "numa viagem incrível, dentro e fora de campo".
"Conseguimos chegar lá acima e sinto que, se os nossos caminhos desportivos se tinham de separar, devia ser lá em cima. Desde o lugar pelo qual sempre trabalhámos e ao qual sempre aspirámos chegar", afirmou.
Alcaraz diz que são tantas memórias que "ficar apenas com uma não seria justo" e que Ferrero o fez "crescer como desportista, mas sobretudo como pessoa".
"Agora chegam tempos de mudança para os dois, novas aventuras e novos projetos. Mas tenho a certeza que nos defrontaremos da forma correta, dando o melhor de nós, como sempre fizemos", assegurou.
Também nas redes sociais, Ferrero considerou que "hoje é um dia difícil", pois "dizer adeus nunca é fácil, especialmente quando há tantas experiências partilhadas", garantindo que "um capítulo muito importante" da sua vida chegou ao fim.
"Vou ficar com o riso, os desafios superados, conversas, apoio durante momentos difíceis, e a satisfação de ter feito parte de algo verdadeiramente único. Obrigado Carlos, pela confiança, pelo esforço, e por teres feito que a tua forma de competir me tenha feito sentir tão especial", referiu.
Ao longo da ainda curta carreira, Alcaraz já venceu 24 títulos ATP, entre os quais seis Grand Slam -- Open dos Estados Unidos (2022 e 2025), Roland Garros (2024 e 2025) e Wimbledon (2023 e 2024) --, além de terminar duas vezes o ano (2022 e 2025) como número um mundial, sempre comandado por Ferrero, também ele um antigo líder do ranking.
Carlos Alcaraz e treinador Juan Carlos Ferrero separam-se após sete anos
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