Revelação foi feita na conferência de imprensa de antevisão ao jogo que decorre amanhã entre Alemanha e Portugal.
O futebolista Bruno Fernandes revelou esta terça-feira ter rejeitado uma proposta dos sauditas do Al Hilal para continuar a atuar ao mais alto nível através dos ingleses do Manchester United, orientados pelo compatriota Ruben Amorim.
Bruno Colaço/Record
"Houve essa possibilidade. O presidente do Al Hilal ligou-me há um mês a perguntar-me. Houve um tempo de espera da minha parte para pensar no futuro e, como sempre disse, se o Manchester United achasse que era hora de eu seguir em frente, estaria disposto a fazê-lo. Era uma mudança fácil, até a nível familiar, mas simplesmente quero manter-me ao mais alto nível e a atuar nas grandes competições, pois ainda me sinto capaz disso e quero continuar a ser feliz e a fazer o que mais gosto", reconheceu o médio, de 30 anos.
Bruno Fernandes falava na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de quarta-feira entre a anfitriã Alemanha e Portugal, das meias-finais da Liga das Nações, em Munique, que pode devolver a seleção ao jogo decisivo pela primeira vez desde o triunfo em 2019.
"Falei com Ruben Amorim que, durante esse período, me chateou bastante para que não fosse embora. Falei com o Manchester United, que não estava disposto a vender-me. Só se eu quisesse sair, mas que não seria por uma questão financeira. A proposta era muito ambiciosa e o presidente do Al Hilal foi uma pessoa espetacular, mas nunca falámos de valores. Isso acabou por vir à baila mais à frente, mas foi com o meu empresário", frisou.
Vinculado aos 'red devils' há cinco temporadas e meia, Bruno Fernandes foi o futebolista mais influente da equipa treinada por Ruben Amorim em 2024/25, ao fazer 19 golos e 18 assistências em 57 jogos nas diversas competições, mas não conquistou qualquer troféu.
O Manchester United, que também integra o defesa direito internacional português Diogo Dalot, finalizou a Liga inglesa na 15.ª posição, com 42 pontos, na pior classificação desde 1973/74, quando tinha descido ao segundo escalão, e perdeu a final da Liga Europa com os compatriotas do Tottenham (1-0), falhando o acesso às provas europeias de 2025/26.
"Tive de tomar a decisão. Falei com a minha mulher e ela perguntou-me quais seriam os meus objetivos profissionais e o que eu queria fazer na carreira. Nunca disse que sim ou não nem qual seria a sua decisão. Sempre foi uma pessoa que me apoiou imenso e que colocou o meu lado profissional à frente de outras coisas", admitiu, lembrando que, caso aceitasse a proposta, encontraria os internacionais João Cancelo e Rúben Neves no Al Hilal segundo colocado da Liga saudita em 2024/25 e treinado até maio por Jorge Jesus.
Portugal defronta a anfitriã Alemanha, na quarta-feira, às 21:00 locais (20:00 em Lisboa), em Munique, na primeira meia-final da quarta edição da Liga das Nações, que oporá no dia seguinte a França à Espanha, campeã europeia e detentora do troféu, em Estugarda.
Os vencedores apuram-se para a final, prevista para domingo, em Munique, enquanto os derrotados decidem a terceira posição no mesmo dia, em Estugarda, numa edição que assinala o regresso da equipa nacional à 'final four', após as ausências em 2021 e 2023.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro