Águias escreveram a Reinaldo Teixeira e aos clubes com muitas críticas ao processo atual.
O Benfica suspendeu o seu lugar na Liga Centralização e quer também parar o processo de centralização, previsto para 2028, ao abrigo de um decreto-lei de 2021. Numa carta enviada ao presidente da Liga, Reinaldo Teixeira, e partilhada com todos os clubes profissionais, Rui Costa anuncia a saída da gerência da empresa “até existir uma alteração de rumo”, pois diz não acreditar que “o processo em curso satisfaça as necessidades do futebol português”.
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Na longa missiva, os encarnados enumeram uma série de preocupações sobre o momento do futebol português, com críticas à Liga pela ausência de medidas concretas desde que foi aprovado o processo de centralização. Por isso, vão também pedir audiências urgentes ao Governo e a todos os grupos parlamentares para expor a situação e apresentar alternativas.
Em sede de Liga, o clube espera “acordar uma posição comum sobre os requisitos mínimos e um plano alternativo para uma centralização responsável e vantajosa para todos”. Aí, esperam que fiquem definidas previsões de receitas em cada cenário de modelos competitivos, regras e modelos de distribuição, investimentos em infraestruturas e tecnologia, planos de combate à pirataria, propostas de revisão fiscal e do regime de seguros desportivos.
Diz o Benfica que “o atual processo de centralização está atrasado, em risco de falhar objetivos e já desatualizado face ao contexto internacional”. Garantindo que “será sempre solidário com a missão coletiva”, o clube da Luz também se assume como “realista relativamente ao seu valor no mercado”. Por isso, pretende que “não se avance sem uma visão clara e um plano que crie as condições necessárias” a todo o processo.
As águias culpam a Liga de ter perdido tempo, já que a “aspiração de 300 milhões de euros por época carece de fundamentação credível à luz da realidade atual”. E aponta ainda o dedo ao facto de não terem sido apresentados “modelos alternativos”, nem realizado um “processo real de consulta”, bem como à inexistência de uma “reflexão sobre quadros competitivos” e investimento na modernização das infraestruturas.
Apontando a falta de “uma estratégia de internacionalização clara da Liga”, a SAD liderada por Rui Costa queixa-se também de um mercado de direitos televisivos doméstico “excessivamente concentrado, sem concorrência efetiva entre os operadores”, queixando-se de ausência de ação por parte da Autoridade da Concorrência, que “agravou o problema”. Outro tema que gera preocupação é a ausência do combate à pirataria, sendo apontados dados que estimam que 1 em cada 2 pessoas utiliza serviços de acesso ilegal nas transmissões de futebol, bem como o preço para o consumidor final, que “pode ultrapassar 500 euros por ano”.
Concluindo, o Benfica considera “sem as reformas estruturais e modernizações necessárias”, será “impossível atingir o objetivo de 300 milhões de euros em receitas anuais”. “Na realidade atual do mercado audiovisual, é provável que o valor da centralização não atinja sequer os 150-200 milhões de euros, o que representaria uma perda de receita irreparável para todos os clubes”
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