NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Chuva de Nice não deu tréguas aos ciclistas, com muitas quedas na etapa inaugural da 107.ª edição do Tour. Campeão mundial Mads Pedersen foi segundo e o holandês Cees Bol terceiro.
As quedas e o nervosismo no pelotão ofuscaram hoje a surpreendente vitória na primeira etapa da Volta a França do ciclista norueguês Alexander Kristoff (UAE Emirates), que interrompeu uma 'seca' de um ano para vestir-se de amarelo.
Crónico candidato aos 'sprints' no Tour, o experiente norueguês reencontrou-se com os triunfos na prova francesa, na qual não vencia desde 2018, e tornou-se no primeiro ciclista a subir de máscara, amarela e leão ao pódio da Volta a França, para uma festa sem público, mas ainda assim com emoção para o vencedor.
"Isto [a amarela] vai significar muito na minha carreira. Não me restam muitos anos, então, quando me retirar daqui a uns anos, vou olhar para este momento com imensa alegria. É um momento de orgulho para mim", confessou o ciclista, que, aos 33 anos, somou o seu quarto triunfo no Tour.
E se o dia foi perfeito para Kristoff, que denunciou um pacto de 'não agressão' proposto por Tony Martin e os outros elementos da Jumbo-Visma -- a etapa ficava para os 'sprinters', caso os seus 'comboios' não impusessem um ritmo alto -, o mesmo não se poderá dizer da grande maioria do pelotão, com Thibaut Pinot a ser o grande azarado.
As inúmeras quedas nas corridas que antecederam a 'Grande Boucle', após quase cinco meses de paragem do WorldTour devido à pandemia de covid-19, denotavam um nervosismo inusual no pelotão, uma perceção confirmada hoje nos 156 quilómetros da primeira etapa da prova mais desejada da temporada.
O pelotão ansiava pela Volta a França como de ar para respirar, e essa ansiedade traduziu-se numa jornada atribulada, marcada pela chuva e troços de estrada deslizante, uma combinação 'explosiva' que levou ao chão nomes sonantes como dois dos aspirantes ao pódio, os colombianos Nairo Quinta (Arkéa--Samsic) e Miguel Ángel López (Astana), que caiu duas vezes, tal com o russo Pavel Sivakov (INEOS), ou o rápido Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep).
Na ligação entre Nice Moyen Pays e Nice houve ainda tempo para sustos para Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), o querido dos franceses, e para os dois últimos campeões europeus, os italianos Giacomo Nizzolo (NTT), o atual, e Elia Viviani (Cofidis), o antecessor, e para a tradicional fuga do dia.
Desde o quilómetro zero, saltaram para a frente da corrida Fabien Grellier (Total Direct Energie), Michael Schär (CCC) e Cyril Gautier (B&B Hotels-Vital Concept), conseguindo uma vantagem máxima de cerca de 02.30 minutos, paulatinamente diminuída pela Jumbo-Visma, que controlou o pelotão, pedindo, inclusive, em determinados momentos, que outros não acelerassem o ritmo imposto pelo 'portento' Tony Martin.
Com a fuga anulada a 57 quilómetros da meta, a velocidade decaiu e o pelotão seguiu, não sem sobressaltos, até Nice, palco de uma das raras chegadas ao 'sprint' da 107.ª edição. Talvez tentando evitar males maiores, a organização decidiu parar o cronómetro a três quilómetros da meta, para "reduzir o risco de quedas".
A premonição da Amaury Sport Organisation (ASO) concretizou-se: precisamente no pórtico dos três quilómetros, uma grande queda, que deixou o sempre azarado Thibaut Pinot (a imagem do francês da Groupama-FDJ, a chorar convulsivamente quando foi forçado a desistir em 2019, devido a queda, ainda permanece como uma das mais fortes da passada edição) desconsolado e maltratado, cortou o pelotão a meio.
Bem colocados na antecipação do 'sprint', os homens rápidos deste Tour cumpriram o papel que lhes estava destinado, com Kristoff a surpreender, impondo-se ao campeão mundial, o dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo), segundo, e ao holandês Cees Bol (Sunweb), terceiro, com o tempo de 3:46.23 horas.
O inevitável Peter Sagan foi quinto, entre os azarados Sam Bennett (quarto) e Viviani (sexto), com o vencedor do ano passado, o colombiano Egan Bernal (INEOS), a chegar num dos muitos grupos que entraram na meta a conta gotas, e que foram creditados com o mesmo tempo do vencedor.
No domingo, Kristoff vai partir para a segunda etapa, uma ligação de 186 quilómetros entre Nice Haut Pays e Nice, que inclui duas contagens de montanha de primeira categoria e uma de segunda, com quatro segundos de vantagem sobre Pedersen e seis sobre Bol.
(atualizado às 19h32)
Alexander Kristoff é o primeiro camisola amarela da 107.ª edição da Volta a França
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.