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O que acontece aos médicos demissionários? Há quem esteja desde 2018 à espera de substituição

Lucília Galha
Lucília Galha 13 de novembro de 2021 às 18:00

Os médicos mantêm-se a trabalhar, mas os serviços, nomeadamente as urgências, passam a funcionar pior. Os tempos de espera duplicam e há coisas que ficam por fazer.

No espaço de um mês houve duas demissões em bloco de médicos em funções de chefia na área da Grande Lisboa. A primeira, no Centro Hospitalar de Setúbal, ainda no início de outubro – um total de 87 médicos entre membros da direção clínica, coordenadores de unidade e chefes da equipa de urgência; a segunda, já esta semana, num dos mais importantes hospitais do País. Todos os chefes de equipa dos serviços de urgência de Cirurgia Geral do Hospital de Santa Maria anunciaram a intenção de se demitirem.

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