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Portugal já administrou 4 milhões de vacinas

Jornal de Negócios 11 de maio de 2021 às 13:38
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Foi na Póvoa de Varzim que Portugal chegou aos 4 milhões de vacinas. É um marco importante de um processo de vacinação que está atrasado, mas promete acelerar e demonstra adesão da população

Quatro milhões de doses de vacinas administradas em #Portugal continental: cerca de três milhões e novecentas mil primeiras doses e um milhão e cem mil segundas doses. População vacinada, sociedade imunizada e pandemia controlada. #Saúde #SNS #VacinaçãoCOVID19 #COVID19PT pic.twitter.com/rDkuketrTM

Vacina da Astrazeneca
Vacina da Astrazeneca
Foi esta manhã administrada a vacina número 4 milhões em Portugal Continental, numa senhora de Póvoa de Varzim. Helena Lordelo foi vacina no centro de Haver Mar com a primeira dose e junta-se assim a outras 4 milhões de pessoas inoculadas com uma dose.

O processo decorreu com normalidade e, no fim, Helena Lordelo mostrou-se feliz por estar inoculada e ver o processo de vacinação avançar no país. Ainda assim, Rui Nogueira, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) salienta que o Norte e Lisboa são as zonas mais atrasadas no processo.

Em declarações à CMTV, o presidente da APMGF falou num "marco muito importante que representa a adesão que tem havido à vacinação", salientando que os quatro milhões de doses administradas dividem-se entre 1 milhão de inoculações por completo e 3 milhões com primeiras doses. "Ainda estamos muito atrasados", concluiu.

Para Rui Nogueira, o atraso no processo de vacinação está num ponto de inversão já que Portugal dispõe agora de muito mais doses do que no início do processo, o que tem permitido recuperar algum do tempo perdido.

Para além da abundância de vacinas, Rui Moreira destaca o auto agendamento, em vigor desde o final de abril, como "o grande processo de aceleração da vacinação" que "simplifica os procedimentos dos profissionais de saúde" e permitiu "fazer o agendamento das pessoas com 60-64 uma semana mais cedo".

Outro exemplo dessa recuperação é o início do processo de vacinação das pessoas com idades entre os 50 e os 59 anos em algumas zonas do país, que começaram já a ser chamadas aos centros de vacinação. Lisboa e Norte estão mais atrasados, com menos 5% das doses administradas, segundo Rui Moreira.

De acordo com o último boletim de atualização do processo de vacinação divulgado pela DGS, foram administradas desde dia 2 mais de meio milhão de vacinas no país. Na altura tinham sido inoculadas cerca de 2,5 milhões de pessoas com a primeira dose, das quais 915 mil pessoas haviam já sido inoculadas por completo.
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