Investigadores norte-americanos esperam agora poder ter resultados positivos com uma amostra maior de pacientes.
Há um comprimido experimental que está a encher de esperança a comunidade médica e as pessoas diagnosticadas com leucemias graves. Nos Estados Unidos, foram pelo menos 18 os doentes que se encontravam numa fase em que já não respondiam a qualquer tipo de terapêuticas e que com o medicamentoRevumenibe, desenvolvido pela farmacêutica americana Syndax Pharmaceuticals, entraram em fase de remissão total.
De acordo com ojornal El País, os resultados do ensaio clínico norte-americano são ainda preliminares e não dão garantias de uma cura definitiva porém, os investigadores mostraram-se bastante satisfeitos uma vez que um em cada três participantes ficou completamente livre do cancro.
Falamos de pessoas diagnosticadas com leucemias agudas, uma doença que atinge as células sanguíneas e a medula, causando uma "produção desenfreada de células más" e onde a taxa de sobrevivência mal chega aos 25%.
Ainda assim, o medicamento não funciona em todos os casos. Os investigadores focaram a sua pesquisa em dois subtipos genéticos e no combate à proteína nuclear menin (MEN1) que acelera a progressão das leucemias. Segundo explicam os médicos, o que oRevumenibefaz é "unir-se" a esta proteína de forma a conseguir inibi-la por completo.
"Acreditamos que este medicamento é notavelmente eficaz e esperamos que possa estar disponível para todos os pacientes que precisem dele", disse Ghayas Issa, profissional do MD Anderson Cancer Center, na Universidade do Texas.
O estudo completo foi publicado, esta quarta-feira, narevista Naturee agora os próximos passos poderão passar pela procura de resultados numa amostra maior de pacientes. Ainda assim, os médicos acreditam que, apesar de o comprimido ser eficaz na redução da doença, que a cura total poderá sempre passar pela combinação com quimioterapia.
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