Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a procura por arrefecimento pode triplicar nos próximos 25 anos devido ao aumento da população, a ondas de calor extremas mais frequentes e ao aumento de famílias de baixos rendimentos.
A ONU lançou esta terça-feira, na cimeira mundial do clima no Brasil, um plano de arrefecimento sustentável para combater o calor extremo que poderá reduzir em 64% as emissões de gases poluentes até 2050.
ONU lança plano para combater o calor na cimeira do clima COP30 em BelémAP Photo/Fernando Llano)
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, autor do plano, a procura por arrefecimento pode triplicar nos próximos 25 anos devido ao aumento da população, a ondas de calor extremas mais frequentes e ao aumento de famílias de baixos rendimentos.
O programa propõe uma "rota de arrefecimento sustentável" que ajude a refrigerar os espaços sem agravar a crise climática.
Soluções energeticamente eficientes e baseadas na natureza, como telhados e espaços verdes, e tecnologias de baixo consumo, através de ventiladores e sistemas híbridos de ar condicionado, poderão ajudar nesta tarefa, reduzindo as emissões poluentes em 64%, evitando até 37 mil milhões de euros em custos de energia e infraestruturas e melhorando o acesso ao arrefecimento para três mil milhões de pessoas, de acordo com a ONU.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente salienta que apenas 54 países têm políticas abrangentes sobre refrigeração sustentável.
As maiores lacunas encontram-se em África e na região Ásia-Pacífico, onde se prevê o maior crescimento da procura de arrefecimento.
Segundo as Nações Unidas, as ondas de calor são os eventos climáticos mais mortíferos, causando centenas de milhares de mortes todos os anos, especialmente em áreas urbanas onde o efeito de "ilha de calor" pode elevar as temperaturas em 5 a 10 graus.
O fenómeno é provocado, entre outros fatores, pela falta de vegetação, substituída por superfícies que absorvem e retêm o calor, como o asfalto e o betão, pela falta de sombra e pela libertação do calor produzido pelos veículos e pelo ar condicionado.
A cimeira mundial do clima (COP30) decorre em Belém, no Brasil, até 21 de novembro.
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André Ventura, à nossa escala, é um sucesso de bilheteira – e as televisões sabem disso. Razão pela qual o abominam (em directo) e o adoram (em privado) porque the show must go on.
A propósito da notícia recente, terrível, assustadora: “Web Summit alerta para falta de 'slots' para jatos privados em Lisboa e desvia alguns aviões para Espanha.” Este alerta da web summit, (ligaram as sirenes?) no meio de tanta dificuldade económica de tanta gente, é assombroso.
Ainda acham que a receita com que deixaram dois partidos moribundos é que deve guiar quem venha apanhar os cacos. A humildade em política anda muito subvalorizada.