A produção de plástico, indica o estudo (divulgado pela editora "Springer Nature"), aumentou de dois milhões de toneladas por ano em 1950 para 400 milhões de toneladas por ano em 2022. Prevê-se que atinja os 800 milhões de toneladas por ano em 2050.
Menos de 10% dos materiais plásticos produzidos no mundo em 2022 foram fabricados a partir de produtos reciclados, indica uma análise global divulgada esta quinta-feira, 10.
As conclusões da análise abrangente ao setor, publicadas na revista científica "Communications Earth & Environment", indicam igualmente que houve um grande aumento da quantidade de plástico eliminado por incineração, e que há diferenças regionais substanciais no consumo de plástico.
A produção de plástico, indica o estudo (divulgado pela editora "Springer Nature"), aumentou de dois milhões de toneladas por ano em 1950 para 400 milhões de toneladas por ano em 2022. Prevê-se que atinja os 800 milhões de toneladas por ano em 2050.
Por isso, dizem os autores, a poluição por plástico "é uma questão global premente e crescente, que coloca grandes desafios ao ambiente, à economia e à saúde pública".
Quanyin Tan, da Universidade de Tsinghua, China, com outros autores, fez a análise global, regional e detalhada usando dados de estatísticas nacionais, relatórios da indústria e bases de dados internacionais.
Os autores concluíram que das 400 milhões de toneladas de plástico produzidas durante o ano, pouco menos de 38 milhões de toneladas (9,5%) foram produzidas a partir de plástico reciclado.
As restantes 362 milhões de toneladas foram produzidas a partir de combustíveis fósseis, predominantemente carvão e petróleo.
Outros dados ainda indicam que no mesmo ano cerca de 268 milhões de toneladas de plástico foram eliminadas, das quais apenas 27,9% foram enviadas para triagem e potencial reciclagem.
No entanto só metade do plástico enviado foi de facto reciclado, tendo 41% do plástico triado sido incinerado e 8,4% enviado para aterro.
Diretamente para aterros foram enviadas 36,2%, enquanto 22,2% foram enviadas diretamente para incineração.
Os autores notam que a percentagem total de resíduos plásticos globais enviados para aterro em 2022 (mais de 40%) diminuiu significativamente em comparação com os 79% estimados de todos os resíduos plásticos globais enviados para aterro entre 1950 e 2015.
Os Estados Unidos registaram o maior consumo de plástico per capita, com uma média de 216 quilos consumido por pessoa nesse ano, enquanto a China foi o país que consumiu mais plástico em termos globais - 80 milhões de toneladas por ano.
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