Atualmente o medicamento custa cerca de 40 mil euros anualmente. Mas investigadores afirmam que o valor pode descer substancialmente.
Um tratamento considerado "o mais perto que existe contra o vírus do HIV" podia ter um custo de 40 dólares (cerca de 37 euros) por ano, por cada paciente. Atualmente, o tratamento mais promissor custa cerca de 40 mil dólares (37 mil euros) por pessoa, anualmente, de acordo com uma estimativa revelada na terça-feira por investigadores na 25ª Conferência Internacional sobre a Sida.
Este medicamento antirretroviral, desenvolvido pelo gigante americano Gilead a partir da molécula lenacapavir, poderia mudar as regras do jogo contra a sida, de acordo com vários especialistas internacionais. O medicamento requer apenas duas injeções por ano, ao contrário da toma diária de um comprimido e está também a ser testado como um medicamento preventivo para pessoas que testaram positivo para o vírus da sida, tendo demonstrado até ao momento uma eficácia de 100% na prevenção da doença, de acordo com um estudo preliminar recente.
Em declarações à Agence France Press, Andrew Hill, da Universidade Britânica de Liverpool, que apresentou o estudo, referiu que este tratamento poderia "parar a transmissão do HIV" se fosse administrado a pessoas de alto risco como profissionais do sexo, prisioneiros ou jovens em África.
Atualmente, o medicamento mais eficaz na luta contra a sida é o lenacapavir com um custo médio de 40 mil dólares aniais e que é usado em países como Estados Unidos, França, Noruega ou Austrália. E os cientistas defendem que se o gigante americano permitisse sua fabricação em versão genérica, esse custo poderia cair para os 40 dólares. Para estimar o custo de uma versão genérica, os investigadores conversaram com importantes fabricantes de genéricos na China e na Índia, que já produzem "componentes" do tratamento, explicou Andrew Hill.
A diretora executiva da Onusida, Winnie Byanyima, instou a Gilead em uma entrevista com a AFP publicada na segunda-feira a "entrar na História" permitindo a fabricação de genéricos de seu antirretroviral.
A Gilead afirmou nos últimos meses que discute "regularmente" com os atores da luta contra o HIV, "incluindo governos e ONGs", para garantir um acesso ao tratamento "ao maior número possível" de pessoas.
No final de 2023 existiam cerca de 40 milhões de pessoas a viver com HIV no mundo. Quase 1,3 milhão de pessoas foram infectadas com o HIV em 2023.
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