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Covid-19. Johnson & Johnson desperdiça 15 milhões de vacinas por engano

Diogo Camilo
Diogo Camilo 01 de abril de 2021 às 08:12
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Erro nos ingredientes necessários para a produção de um lote da vacina aconteceu em fábrica ainda não autorizada. New York Times garante que não está em causa a distribuição de doses nos EUA, mas engano pode atrasar a entrega de doses à União Europeia, cuja chegada das primeiras vacinas estava prevista para 19 de abril.

Cerca de 15 milhões de doses da vacina da Johnson & Johnson contra a covid-19 foram desperdiçadas, depois de um engano numa fábrica norte-americana em Baltimore, que poderá atrasar a entrega de doses à União Europeia, cuja chegada das primeiras vacinas estava prevista para 19 de abril.

REUTERS/Shannon Stapleton/File Photo

Segundo o New York Times, em causa está um engano nos ingredientes necessários para a produção da vacina. O número de doses desperdiçadas foi avançado pela publicação norte-americana sem avançar fonte mas, à AFP, a J&J admitiu que os controlos de qualidade efetuados no lugar "identificaram um lote de substância medicamentosa que não cumpria os padrões de qualidade da Emergent BioSolutions, uma unidade que ainda não está autorizada a fabricar a substância medicamentosa para a nossa vacina contra a covid-19".

"Esse lote não chegou a passar pelas etapas de enchimento e acabamento do nosso processo de fabricação", acrescentou a J&J em comunicado.

O New York Times avança também que não está em causa a distribuição de doses nos EUA, uma vez que as doses que estão a ser provenientes do país estão a ser produzidas na Holanda. No entanto, futuras entregas deverão ter origem na fábrica de Baltimore, no estado do Maryland, apesar da sua autorização para fabricação ainda estar em atraso.

 A vacina da J&J administra-se numa só toma, pelo que 15 milhões de doses equivalem a 15 milhões de pessoas vacinadas. Segundo a empresa, já foram distribuídas 20 milhões de vacinas em março nos Estados Unidos, de acordo com os objetivos fixados.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tinha anunciado no início de março que iria procurar dobrar os pedidos do país a empresa, comprando mais 100 milhões de vacinas, que se adicionam aos 100 milhões já contratualizados.

JE //RBF

Lusa/Fim

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