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Infarmed proibiu a exportação de 66 medicamentos e substâncias ativas em janeiro

A proibição destina-se a assegurar o abastecimento do mercado nacional e aplica-se a todos os intervenientes do circuito, incluindo aos fabricantes.

O Infarmed proibiu a exportação este mês de 66 medicamentos de várias categorias, entre os quais fármacos usado no tratamento do transtorno do défice de atenção e hiperatividade e antibióticos, segundo uma circular da autoridade nacional do medicamento.

A lista divulgada pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde integra também fármacos usados para a prevenção de hemorragias, para o tratamento da dor aguda no pós-operatório ou pós-traumático, da esquizofrenia, entre outras doenças.

Esta lista de medicamentos cuja exportação é temporariamente suspensa é definida todos os meses e inclui os fármacos em rutura no mês anterior cujo impacto tenha sido considerado médio ou elevado, bem como outros que estejam a ser abastecidos ao abrigo de Autorização de Utilização Excecional (AUE).

A proibição destina-se a assegurar o abastecimento do mercado nacional e aplica-se a todos os intervenientes do circuito, incluindo aos fabricantes.

O Infarmed monitoriza diariamente a informação sobre as faltas, as ruturas e as cessações de comercialização, para identificar e evitar situações críticas que possam afetar a disponibilidade dos medicamentos.

A autoridade nacional do medicamento integra a rede europeia de pontos de contacto das autoridades nacionais competentes, da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) e da Comissão Europeia que, desde abril de 2019, é utilizada para a partilha de informação sobre ruturas de abastecimento e questões de disponibilidade de medicamentos autorizados na União Europeia.

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