Investigação assinala que o risco de emergência em populações humanas não deve ser exagerado.
Especialistas do Instituto de Virologia de Wuhan e do Laboratório de Guangzhou descobriram um coronavírus que entra nas células humanas da mesma forma que o coronavírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19.
REUTERS/Eloisa Lopez
De acordo com o estudo publicado no jornal Cell, este merbecovírus - subgénero que também inclui o SARS-CoV-2 - foi descoberto em morcegos.
Este vírus, a que foi dado o nome de HKU5-CoV-2, partilha com o SARS-CoV-2 a proteína da espícula (ou spike) do vírus, como via de entrada nas células. Apesar de ainda não ter contaminado humanos, em laboratório infetou células humanas com níveis elevados de ACE2 (recetor que "ajuda" o SARS-CoV-2 a entrar nas células) em tubos de ensaio e também em modelos das vias respiratórias e dos intestinos. Contudo, não é tão contagioso quanto o vírus da covid-19.
Além do estudo do vírus, já foram identificados anticorpos monoclonais e drogas antivirais que atingem o HKU5-CoV-2.
A publicação do estudo teve impacto nas ações de fabricantes de vacinas contra a covid-19: as farmacêuticas Pfizer, Moderna e Novavax viram as suas ações subir.
À Reuters, o especialista Michael Osterholm, da Universidade do Minnesota, disse que a reação ao estudo foi "desproporcional", porque há muita imunidade entre a população a vírus SARS semelhantes comparativamente a 2019, o que pode reduzir o risco de pandemia.
O próprio estudo também assinala que o HKU5-CoV-2 é menos contagioso entre humanos que o SARS-CoV-2e e que o risco de emergência em populações humanas não deve ser exagerado.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.