Os 65 bancos inquiridos gastaram 869 mil milhões de dólares no ano passado com estas várias formas de apoio financeiro, um montante que aumentou 23% num ano. Cerca de metade deste montante foi consagrado à expansão dos combustíveis fósseis, de acordo com o relatório.
Os grandes gigantes bancários mundiais, liderados pelos Estados Unidos, concederam quase 870 mil milhões de dólares de financiamento aos combustíveis fósseis em 2024, mais 23% que em 2023, segundo um relatório divulgado esta terça-feira.
Desde a assinatura do acordo climático de Paris, em 2015, que visa limitar o aquecimento global a 1,5°C em relação à era pré-industrial (1850-1900), quase oito biliões de dólares em empréstimos, emissões de ações e obrigações foram para empresas de petróleo, gás e carvão, segundo a última edição do relatório "Banking on Climate Chaos", elaborado por um consórcio de organizações não-governamentais (ONG).
Em detalhe, os 65 bancos inquiridos gastaram 869 mil milhões de dólares no ano passado com estas várias formas de apoio financeiro, um montante que aumentou 23% num ano. Cerca de metade deste montante foi consagrado à expansão dos combustíveis fósseis, de acordo com o relatório.
Este montante está próximo do valor de 2021, após dois anos consecutivos de declínio. Mais de dois terços dos bancos aumentaram o seu financiamento, salientam os autores do estudo.
O americano "JPMorgan" é o principal apoiante financeiro dos combustíveis fósseis, com 53,5 mil milhões de dólares no ano passado (+39%), à frente dos seus compatriotas "Bank of América" e "Citigroup", segundo dados compilados por oito ONG, incluindo a "Rainforest Action Network", a "Reclaim Finance" e a "Urgewald".
O ano passado foi o ano em que Donald Trump regressou à Casa Branca, prometendo "perfurar como um louco", uma frase que se tornou um dos seus slogans de campanha ("We will drill, baby, drill").
Os dados do estudo, publicados diretamente pelas empresas ou provenientes de fornecedores de dados e da agência financeira Bloomberg, revelam igualmente uma retirada progressiva dos grandes bancos franceses a partir de 2020.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.