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Fórum Médico discute "crise" no setor

A Ordem dos Médicos convocou o Fórum a pedido do Sindicato Independente dos Médicos, da Federação Nacional dos Médicos e de outras associações profissionais.

OFórum Médico, plataforma que reúne todas as associações e estruturas médicas, reúne-se hoje para discutir a "crise" no setor, numa altura em que os sindicatos admitem avançar para uma greve.

AOrdem dos Médicos(OM) convocou o Fórum a pedido do Sindicato Independente dos Médicos, da Federação Nacional dos Médicos e de outras associações profissionais, depois de uma reunião, em 3 de abril, dos dois sindicatos com a ministra da Saúde, Marta Temido, ter resultado na manutenção do desacordo e com os representantes dos médicos a considerarem que "o Ministério da Saúde parece querer empurrar os médicos para uma greve que não desejam".

Quando anunciou, em 5 de abril, a convocação do Fórum, o bastonário da OM, Miguel Guimarães, disse que da reunião de hoje podem sair recomendações à tutela ou "ações concretas para serem implementadas na defesa da qualidade da Medicina, mas sobretudo na defesa dos doentes".

"Nós sentimos que os profissionais de saúde estão a ser completamente desprezados pela atual tutela, pela senhora ministra da Saúde, as deficiências que existem a nível doServiço Nacional de Saúdenão estão a ser corrigidas e nós estamos a falar de deficiências complexas a nível de capital humano, de equipamentos, que têm levado a que vários hospitais e centros de saúde estejam numa situação dramática", disse o bastonário na altura.

"Não podemos continuar a permitir que o poder político faça dos profissionais de saúde, nomeadamente dos médicos, os bodes expiatórios do sistema em várias áreas, nomeadamente quando não existem condições adequadas para a segurança clínica", sustentou.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.