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Filha impedida de visitar o pai internado com cancro

Susana Lúcio
Susana Lúcio 04 de fevereiro de 2022 às 06:00

A pandemia impediu o diagnóstico precoce de cancros e vai provocar o aumento das mortes provocadas pela doença durante os próximos cinco anos. Está a afetar ainda o apoio familiar aos doentes. Ana Saldanha denuncia as dificuldades que está a ter para acompanhar o pai, internado no SAMS.

Morreram 30.168 pessoas com cancro em Portugal, em 2020. Mais 1.704 doentes do que no ano anterior ao início da pandemia de covid. E os óbitos vão aumentar nos próximos anos, garante a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). Mas o impacto da pandemia verificou-se também no apoio familiar aos doentes, fundamental no tratamento desta doença crónica. Durante meses, em 2020, os doentes internados não puderam receber visitas devido ao receio de contágio. E em alguns hospitais, ainda não o podem fazer todos os dias, como é o caso do SAMS, denuncia Ana Saldanha, filha de um doente aí internado.

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