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Fentanil: A droga 50 vezes mais potente que a heroína

Raquel Lito
Raquel Lito 03 de março de 2018 às 08:00

Em Lisboa, começa a circular em festas. No Canadá há viciados nas ruas a injectarem-se no pescoço. O inimigo público comum é uma epidemia nos Estados Unidos com mortes por overdose sem precedentes. Chegará o consumo em larga escala a Portugal?

Cenário: estores fechados às 7h da manhã, porque a luz natural encandeia noctívagos. Banda sonora: música electrónica, algures numa luxuosa casa de Lisboa. Personagens: três casais motivados para um interminável after – o equivalente a festa fora de horas, depois de as discotecas mais tardias fecharem. Combustível: drogas sintéticas, que fazem parte do cardápio para potenciarem o ritmo dos intervenientes, em pleno Verão de 2017. Um dos elementos apresenta o aditivo. Não promete excessos de energia (decorrentes do MDMA, vulgo ecstasy, presença assídua nestes encontros); tão-pouco de omnipotência (efeito da cocaína).

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