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Coronavírus: "Viramos os doentes de barriga para baixo para o ar entrar melhor nos pulmões"

Lucília Galha
Lucília Galha 06 de abril de 2020 às 07:00

Vítor Hugo Azevedo é fisioterapeuta da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Egas Moniz. Explica à SÁBADO que até nos doentes em estado crítico, e em coma induzido, é preciso fazer exercícios e como funciona o serviço onde os recebem.

Vítor Hugo Azevedo é fisioterapeuta da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Egas Moniz onde, neste momento, só existem doentes Covid-19. A unidade tem capacidade para 11 pessoas, mas ainda está longe de estar totalmente ocupada. Contudo, a equipa já está a preparar-se para aumentar a sua capacidade. À SÁBADO, o profissional de saúde explica o trabalho que faz com os doentes em estado crítico porque, até nesses, é possível (e preciso) intervir.   

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Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.