
Crianças submetidas a ciclos de quimio excessivos enquanto esperam transplante
Não são só os elevadores que impedem a realização dos transplantes nas crianças, há falta de camas e de profissionais. Cinco pais relatam à SÁBADO a sua angústia.
Não são só os elevadores que impedem a realização dos transplantes nas crianças, há falta de camas e de profissionais. Cinco pais relatam à SÁBADO a sua angústia.
Menino de três anos estava para ser internado amanhã no IPO, mas pais foram informados que transplante tinha sido adiado por causa da avaria. À SÁBADO, unidade garante que não foram adiados procedimentos pediátricos.
David tem seis anos e espera um transplante de medula. Doença foi diagnosticada aos 2 anos e aos 4 foi dado como curado. Voltou em março e os médicos recomendaram o transplante. Depois do dador encontrado em maio, resta-lhe esperar que o IPO possa fazer a intervenção.
O tratamento foi realizado em abril na Unidade de Transplante de Medula do IPO de Lisboa e o menino tem apresentando uma evolução positiva.
"Os recursos humanos talvez sejam a maior preocupação que temos aqui no Instituto Português de Oncologia", indica administradora.
Entrou no IPO de Lisboa há 28 anos, foi diretor clínico entre 2001 e 2005 e voltou à mesma função em 2012, até assumir a presidência, em novembro passado. O especialista em oncologia médica garante que tem havido enormes progressos no tratamento da doença, mas que faltam recursos humanos.
Mais de 70% da população é seropositiva para o vírus.
Instituto e Exército com protocolo para cirurgias em janeiro.