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Biomarcador determina eficácia da quimioterapia. Objetivo: "Menos doentes submetidos a um tratamento, sem clara vantagem"

Ana Bela Ferreira
Ana Bela Ferreira 22 de setembro de 2021 às 14:00

Guadalupe Cabral liderou investigação. "Mais de 50% das doentes que fazem este tratamento pré-cirurgia revelam, posteriormente, não ter nenhum benefício em fazê-lo e, entretanto, foram sujeitas durante seis meses a um tratamento agressivo, potencialmente tóxico para outros tecidos, com vários efeitos secundários e, eventualmente, estiveram a adiar a aplicação de uma terapia mais eficaz", alerta.

Uma equipa portuguesa, coordenada pela investigadora Guadalupe Cabral, do Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Universidade NOVA de Lisboa, identificou um marcador que permite avaliar a forma como um doente com cancro da mama vai responder à quimioterapia que antecede a remoção do tumor. Um passo importante, dado que mais de metade dos doentes com este tipo de cancro são sujeitos a quimioterapia, sem apresentarem resultados. As conclusões do estudo forampublicadas na revista Cancers.

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