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Astrónomos detectam os traços de oxigénio mais distantes do Universo

As observações foram feitas com o ALMA, um radiotelescópio operado no Chile pelo Observatório Europeu do Sul, organização astronómica da qual Portugal faz parte.

Astrónomos detectaram os traços de oxigénio mais distantes do Universo, numa galáxia a 13,28 mil milhões de anos-luz de distância da Terra e quando o Universo ainda 'dava os primeiros passos', foi esta quarta-feira divulgado.

As observações foram feitas com o ALMA, um radiotelescópio operado no Chile pelo Observatório Europeu do Sul, organização astronómica da qual Portugal faz parte.

A descoberta da assinatura de oxigénio, elemento essencial para a vida tal como se conhece, na jovem galáxia MACS1149-JD1 sugere, segundo os cientistas, que os ambientes ricos em elementos químicos evoluíram rapidamente.

O Universo tem uma idade estimada em 14 mil milhões de anos.

A galáxia foi observada com o ALMA quando o Universo tinha 500 milhões de anos, o que significa, de acordo com uma nota do Observatório Nacional de Radioastronomia dos Estados Unidos, que a MACS1149-JD1 começou a formar estrelas ainda mais cedo, 250 milhões de anos depois do 'Big Bang', um 'fogo-de-artifício' de partículas que marca o início do Universo.

Uma equipa de astrónomos de instituições dos Estados Unidos, Reino Unido e Japão reconstruiu a história da formação de estrelas na galáxia utilizando dados obtidos na luz infravermelha (invisível) com os telescópios espaciais Hubble e Spitzer, ambos operados pela agência espacial norte-americana NASA.

Os resultados do trabalho são publicados hoje na revista científica Nature.

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