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Como travar a epidemia do cansaço

Como travar a epidemia do cansaço
Lucília Galha 09 de setembro de 2025 às 23:00

A fadiga não é um sintoma que possa ser desprezado, nem é para aguentar - tem de procurar a causa. É possível recuperar a energia sem grandes mudanças. Como? Desligar as notificações do telemóvel, evitar o açúcar (vai sentir-se ainda pior), arranjar um propósito de vida ou até andar descalço na natureza.

No arranque do ano letivo começaram as dores de cabeça “dilacerantes”. Eram diárias e mantinham-se todo o dia. Só conseguia ir trabalhar sob o efeito de medicação forte. Sentia-se incapacitada, mas nunca pôs baixa. Não havia espaço para o descanso. Atingiu o limite quando, na madrugada de 4 de outubro de 2018, tentou pedir ajuda ao seu marido e não conseguiu. “Uma parte do meu corpo não estava a reagir, eu falava, mas ele não me percebia”, conta à SÁBADO. Cristina Domingues sofreu um AVC com apenas 43 anos. Era a mais nova internada na unidade da ULS da Cova da Beira, na Covilhã. Não tinha qualquer fator de risco: tensão arterial elevada, colesterol ou maus hábitos, como o tabaco. “Os médicos identificaram como causas o stress e o cansaço acumulado, toda a minha vida era trabalho”, diz.

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