Criou a expressão Web 2.O., foi dos primeiros a defender que se devia investir na compra de domínios da Internet e dedica a vida a identificar tendências. Formado em Literatura Clássica, Tim O’Reilly aprendeu computação com um amigo e acha que a tecnologia veio melhorar o mundo. Até os robôs.
Tim O’Reilly fala com entusiasmo, sempre sem parar. E sempre em movimento – logo a seguir à entrevista com aSÁBADOtinha uma reunião. Eram 9h da manhã na Califórnia e este especialista em macrotendências diz que não faz mais do que observar. Só que o irlandês, de 63 anos, observa de uma forma diferente das outras pessoas. Foi dos primeiros a identificar que a Interner ia ter o impacto que tem hoje e que o software livre era o caminho e não a discussão entre Windows e Linux. Conhecido como o oráculo de Silicon Valley, é um optimista. Diz que os robôs vão revolucionar a economia, mas para melhor. Isto se os empresários seguirem os exemplos da Amazon. Essa mesmo com quem teve problemas – chegou a escrever uma carta aberta a Jeff Bezos a criticar a disputa da patente do botão de compra 1-Click (a Amazon interpôs uma acção de violação de patente à Barnes & Noble por usarem a compra com um único clique), e tornaram-se amigos. Acaba de ser editado em Portugal o seu livro mais recente – Como Será o Futuro e Porque Depende de Nós? (D.Quixote) – que serve de alerta para o que deve ser feito: "Quero que os líderes da tecnologia acordem e que percebam que o caminho não é livrarmo-nos das pessoas e trocá-las por robôs. É criar outros lugares para as pessoas."
Tim O'Reilly: “Os robôs não nos vão roubar os empregos”
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.