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"Quero partilhar este prémio com todos aqueles que permitiram que eu as fotografasse para que a sua tragédia fosse conhecida no mundo", disse o fotógrafo.
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado disse hoje, quando recebeu o Prémio da Paz dos Livreiros Alemães, que queria dividir o galardão com todas as vítimas das tragédias que fotografou.
"Quero partilhar este prémio com todos aqueles que permitiram que eu as fotografasse para que a sua tragédia fosse conhecida no mundo", afirmou Sebastião Salgado no seu discurso, durante a entrega do galardão, no âmbito da Feira do Livro de Frankfurt, numa sessão que se realizou na igreja de São Paulo, na cidade alemã.
No seu discurso, Sebastião Salgado revisitou a sua carreira que o levou a muitas parte do mundo para documentar situações extremas e a diversos paraísos naturais, além de ter destacado o que fez para afastar a situação de desespero depois de ter trabalho como fotógrafo no genocídio de Ruanda.
"Esse genocídio poderia ter sido interrompido se a Europa e a ONU tivessem intervindo. Todos sabiam o que estava a acontecer e ninguém fez nada", disse o fotógrafo.
Depois seguiram-se viagens da Antártica para a Amazónia, que, segundo Sebastião Salgado, está "agora no primeiro plano da atualidade, por causa da política criminosa do [atual] presidente brasileiro".
"A Amazónia está agora nas notícias por causa da política criminosa do presidente brasileiro. Os povos indígenas vivem com medo. A agricultura industrial destrói cada vez mais", afirmou.
O fotografo brasileiro, apesar de todo o horror que viu, disse que ainda tem alguma esperança, porque, frisou, "o futuro do planeta está em nossas mãos".
"Não podemos negar o dano que podemos causar a nós mesmos, porque o ser humano pode ser um lobo para o homem. Mas o futuro do planeta está em nossas mãos", sustentou.
Para Sebastião Salgado, o Prémio da Paz dos Livreiros Alemães reconhece o seu trabalho de quase cinquenta anos e toda a sua vida.
A entrega decorreu no ãmbito da programação da Feira do Livro de Frankfurt, que abriu na quarta-feira e encerra hoje, na cidade alemão.
Portugal participa no certame com "mais de 40 marcas nacionais", segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre editoras, agências de autores, empresas da indústria gráfica e a Direção Geral do Livro, Bibliotecas e Arquivos, além do poeta Miguel cardoso, a cumprir uma resid~encia literária em Berlim.
A edição deste ano da Feira do Livro tem a Noruega como país convidado e uma comitiva de escritores como Karl Ove Knausgaard, Jo Nesbo ou Jon Fosse.
A Feira do Livro de Frankfurt é a maior do setor editorial, a nível global, com mais de 7.500 expositores de 109 países, cerca de quatro mil eventos e 10 mil jornalistas e 'bloggers' credenciados. Encerra hoje, cumpridos cinco dias dedicados em particular a profissionais do setor.
Sebastião Salgado dedica prémio de carreira às vítimas que fotografou
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