A fotógrafa freelancer venceu um dos três prémios na categoria "Histórias" do World Press Photo com o trabalho "MARIA", sobre uma mulher explorada em Portugal.
A fotógrafa freelancer Maria Abranches venceu um dos três prémios na categoria "Histórias" do World Press Photo com o trabalho "MARIA", sobre uma mulher explorada em Portugal.
Maria Abranches
Nesta hitória Maria Abranches narra a vida de Ana Maria Jeremias, há mais de 40 anos em Portugal, país para o qual veio morar quando tinha nove anos com a promessa de vir estudar para a Europa. Chegada, foi forçada a trabalhar como empregada doméstica.
Na vida de Ana Maria "ecoa a experiência de inúmeras mulheres em toda a Europa", pode ler-se na memória descritiva do projeto, que acrescenta: "Passou mais de quatro décadas a trabalhar na casa de outras pessoas, o que constitui uma contribuição vital para suas vidas diárias. Ao centrar-se na história de Ana Maria, a fotógrafa tem por objetivo incentivar a reflexão sobre privilégios, assim como honrar sua vida e a de tantas outras mulheres como ela".
"Maria", projeto que já tinha sido distinguido no festival italiano Cortona On The Move e nos Prémios Novos Talentos FNAC, é um trabalho desenvolvido no âmbito da 'masterclass' Narrativa, projeto do fotojornalista Mário Cruz.
Formada em Arquitetura, em que trabalhou durante alguns anos, optou mais tarde por fazer o curso da Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual- , em Lisboa, o que a levou a um estágio em fotojornalismo no jornal Público, "após o qual decidiu dedicar a sua carreira exclusivamente à fotografia". Abranches mantém a colaboração com o seu jornal de origem e trabalha também com outros meios, como a agência Reuters, o jornal The Guardian e a Fundação Calouste Gulbenkian.
O World Press Photo é o maior concurso de fotojornalismo do mundo, premeando anualmente dezenas de fotojornalistas em várias categorias.
Portuguesa Maria Abranches vence prémio do World Press Photo 2025
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.