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O vício dos smartwatches

Sónia Bento
Sónia Bento 26 de abril de 2021 às 08:04

Níveis de oxigénio no sangue, ritmo cardíaco, tensão arterial, temperatura corporal, capacidade respiratória ou a qualidade do sono são algumas das funções dos smartwatches, que também podem detetar a Covid-19 antes de haver sintomas.

No último Natal, Marina Rosa, de 33 anos, decidiu fazer um upgrade ao seu indispensável smartwatch. Comprou um mais sofisticado, o modelo Amazfit GTS, que lhe custou cerca de 130 euros. Começou por utilizá-lo apenas para registar a distância percorrida e as calorias perdidas quando fazia caminhadas, mas agora, diz, anda sempre com ele porque ficou "viciada" no registo diário da sua atividade. "É muito útil porque evita o sedentarismo. Se eu estiver muito tempo sentada, sou avisada por uma notificação de que tenho de me levantar e dar uma voltinha. O modelo anterior media a pressão arterial, mas este não", conta àSÁBADOa coordenadora de equipa de uma empresa de distribuição. Marina também costuma dormir com o relógio para monitorizar o sono, embora não seja todos os dias, mas "nas alturas" em que se sente "mais stressada". Entretanto, descobriu uma balança inteligente da Xiaomi, que emparelha com o relógio e com o iPhone (através de Bluetooth) e comprou-a. Esta balança vai muito além da informação do peso, já que indica outras métricas importantes para a saúde, como o índice de massa corporal e os níveis de hidratação.

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