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Não se esqueça: Relógios atrasam uma hora de madrugada

26 de outubro de 2019 às 12:06
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A partir de outubro de 2021 não haverá mais mudanças da hora, mas esta madrugada os relógios atrasam. Pode dormir mais uma hora.

Portugal vai atrasar os relógios uma hora na próxima madrugada domingo, dando início ao horário de inverno, conforme indica o 'site' do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

Na madrugada de domingo (27 de outubro) em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, às 02:00 os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 01:00.

Na Região Autónoma dos Açores, a mudança será feita à 01:00 da madrugada de domingo passando para as 00:00.

A hora legal voltará depois a mudar a 29 de março de 2020, marcando a mudança para o regime de verão.

O atual regime de mudança da hora é regulado por uma diretiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respetivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão.

Em 2021 acabam mudanças da hora

O antigo diretor do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), Rui Agostinho, esclareceu que "em outubro de 2021, Portugal irá decidir se quer ter a hora legal pelo meridiano de Greenwich. Se o fizer deverá, no último domingo de outubro de 2021, atrasar uma hora. Se, pelo contrário, optar pela UTC +1 (Hora da Europa Central) não muda a hora. A partir de outubro de 2021 não haverá mais mudanças da hora".

Para Rui Agostinho, há impactos a ter em conta com o fim da mudança sazonal: "Se for mantida a hora de verão, em dezembro será noite até às 9h00. As crianças irão sonolentas para a escola."

O OAL realizou o estudo ‘A Escolha da Hora Legal’ no qual foi defendida a manutenção do atual sistema de mudança sazonal da hora. A mudança da hora foi pela primeira vez adotada durante a Primeira Guerra Mundial e tinha por objetivo a poupança de combustível.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.