Sábado – Pense por si

Incêndio criminoso matou três irmãs ciganas

Imagens de uma câmara de vigilância mostraram um homem a lançar contra a caravana uma garrafa com um líquido inflamável. Papa ja manifestou pesar

O caso de um incêndio possivelmente de origem criminosa que matou na terça-feira três irmãs de etnia cigana nos arredores de Roma está a emocionar Itália, com muitas figuras, incluindo o Papa Francisco, a manifestarem o seu pesar.

Na terça à noite, as três irmãs, com quatro, oito e 20 anos de idade, estavam a dormir com os pais e os seus outros oito irmãos quando a caravana onde estavam começou a arder.

A polícia italiana abriu uma investigação e o Ministério Público de Roma está a investigar a hipótese de se tratar de um homicídio voluntário.

Imagens de uma câmara de vigilância mostraram um homem a lançar contra a caravana uma garrafa com um líquido inflamável, segundo os investigadores do caso, que tentam apurar se o presumível crime foi um ato xenófobo ou um ajuste de contas. Os restantes elementos da família conseguiram sair da caravana com vida.

O caso suscitou rações na sociedade civil italiana e entre as mais altas figuras da política italiana, como foi o caso do Presidente de Itália, Sergio Mattarella, que denunciou "um crime horrível". Já a presidente da câmara de Roma, Virginia Raggi, falou de "uma tragédia".

O Papa Francisco enviou ao local do incidente um enviado, Konrad Krajewski, um arcebispo polaco responsável pelo serviço aos mais pobres, para transmitir uma mensagem à família das vítimas e para oferecer "uma ajuda concreta".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.