No Dolby Theatre estará sentada uma audiência de 3300 pessoas, entre nomeados, celebridades e nomes grandes da indústria.
Para as centenas de pessoas que se acotovelam a tirar fotos com a passadeira vermelha em fundo, à porta do Dolby Theatre em Hollywood, os percalços da 91ª edição dos Óscares são indiferentes.
Depois de lidar com várias polémicas e ser obrigada a alterar decisões, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas vai entregar as estatuetas mais cobiçadas da indústria em 24 categorias, na primeira edição dos últimos trinta anos que não terá apresentador.
A montagem da estrutura, que ocupa uma grande porção do passeio da fama, na Hollywood Boulevard, começou no início da semana e teve o ponto alto com o desenrolar dos 274 metros de carpete vermelha, que fica protegida com plástico até à cerimónia.
No Dolby Theatre estará sentada uma audiência de 3300 pessoas, entre nomeados, celebridades e nomes grandes da indústria.
Alguns dos convidados que vão pisar a passadeira vermelha na noite mais importante do ano em Hollywood receberam um saco de ofertas cheio de canábis, a primeira vez que tal aconteceu num evento por ocasião dos Óscares.
Os sacos de luxo com marijuana e produtos derivados de canábis foram criados pela BudTrader, uma plataforma de classificados dedicada a este mercado que tem no conselho de administração a ex-estrela dos LA Lakers, John Salley.
No evento pré-Óscares, que não esteve associado à Academia, os convidados receberam sacos avaliados em vários milhares de dólares contendo, entre outros produtos, flor de canábis, comestíveis e concentrados. O consumo recreativo de canábis passou a ser legal na Califórnia em janeiro de 2018.
A estrear na 91ª edição dos prémios da Academia esteve a loja com merchandising oficial dos Óscares no centro comercial onde se localiza o Dolby Theatre, depois de um teste no ano passado junto à passadeira vermelha que "foi bem sucedido", segundo fonte da equipa de produção.
A loja ‘pop up' teve produtos inspirados no design dos Óscares deste ano e preços a condizer com a ocasião, incluindo casacos com capuz por 81 euros e garrafas reutilizáveis por 25 euros.
A azáfama em torno da passadeira vermelha e o entusiasmo dos turistas são semelhantes a anos anteriores, mas esta é uma edição atípica dos prémios da Academia, devido às polémicas enfrentadas nos últimos meses.
A desistência do ator Kevin Hart da posição de apresentador, que anunciou em dezembro após a controvérsia gerada por mensagens que escrevera na sua conta de Twitter há alguns anos, juntou-se a outros problemas que a Academia sofreu na organização dos Óscares 2019.
A tentativa de criar uma estatueta para uma categoria que seria chamada de "filme pop" falhou, obrigando à retirada da ideia que tinha como objetivo atrair mais espetadores televisivos devido à queda das audiências nos últimos anos.
Já em fevereiro, a Academia também foi forçada a voltar atrás na decisão de entregar quatro estatuetas em categorias técnicas, incluindo fotografia e montagem, durante intervalos comerciais da emissão.
As críticas severas de nomes proeminentes da indústria, como Spike Lee e Quentin Tarantino, levaram a produção a repor a entrega destes Óscares durante a transmissão, que será feita ao vivo para 225 países com uma audiência estimada de "várias centenas de milhões" de espetadores.
A cerimónia deste domingo poderá incluir dois portugueses entre os premiados, se o filme "Free Solo", cuja ficha técnica tem os nomes de Joana Niza Braga e Nuno Bento na equipa de som, vencer o Óscar de Melhor Documentário.
Hollywood prepara-se para os Óscares entre polémicas, canábis e merchandising
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."
O senhor Dr. Durão Barroso teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.
Frank Caprio praticava uma justiça humanista, prática, que partia da complexa realidade. Por isso, era conhecido ora como "o juiz mais gentil do mundo", ora como “o melhor juiz do mundo”.