Especialistas estimam que, em apenas 10 anos, a comunidade de hipopótamos poderá passar dos 130 exemplares para os 1.400.
Há muito que o governo da Colômbia se debate sobre o futuro dos hipopótamos importados por Pablo Escobar em 1984. Inicialmente, o conhecido narcotraficante trouxe apenas quatro animais para um jardim zoológico privado, mas os mesmos acabaram por se reproduzir de forma descontrolada no rio Magdalena sendo atualmente considerados "um perigo" para as populações.
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No início do mês, a Colômbia começou a ponderar deportar 72 hipopótamos para alguns países, que os pudessem acolher em santuários ou locais idênticos, masviu rapidamente o seu pedido negado pelo Equador. Ainda assim poderá haver quem esteja interessado nos bichos.
Segundo uma notícia doThe Guardian, a presidência de Antioquia está a negociar com um parque animal na Índia, que poderá receber 60 hipopótamos, e com um santuário no México que terá capacidade para acolher dez.
Este poderá ser um passo importante para o país, uma vez que os hipopótamos são já considerados um perigo para a fauna e flora local, bem como para as populações. Porém, esta operação representa um enorme desafio, uma vez que os animais terão de ser capturados, esterilizados, mantidos sob quarentena e transportados de helicóptero.
O governo colombiano tentou, em 2009 abatê-los mas acabou por suspender a missão depois de uma onda de indignação nacional. Assim, a única ferramenta que têm adotado passa pela esterilização que, apesar de ter desacelerado o ritmo de crescimento da espécie, não conseguiu sanar o problema.
Já a decisão de deportar os bichos tem dividido opiniões. Se para algumas pessoas os hipopótamos representam um perigo real, para outros acabam por ser uma boa forma de rendimento associado ao turismo animal.
Certo é que os ambientalistas estimam que na Colômbia existam pelo menos 130 hipopótamos, um número que corresponde à maior população destes animais fora de África. Sem a presença de outros predadores, como crocodilos ou leões, estima-se que a espécie aumente de forma exponencial podendo, em apenas 10 anos, chegar às 1.400 exemplares.
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