Na Irlanda, oito escolas juntaram-se para baixar a ansiedade dos seus alunos mais novos em nome das "infâncias", que "estão a ficar cada vez mais curtas".
Em Greystones, Irlanda, oito escolas primárias uniram-se para proibir o uso de smartphones por crianças antes dos 12/13 anos. A adesão à regra é voluntária, mas os pais reconhecem que ajuda a lidar com os pedidos dos filhos ao abranger várias escolas.
REUTERS/Brendan McDermid
As escolas e os pais tomaram a decisão de impedir o acesso aos aparelhos em casa e na escola até à entrada na chamada escola secundária, na Irlanda. Sendo uma regra geral, limita os ressentimentos e a pressão de grupo entre crianças que atinge mais as que não têm smartphone.
Rachel Harper, diretora da escola St. Patrick que liderou a iniciativa, alerta que "as infâncias estão a ficar cada vez mais curtas" e que há crianças de nove anos a pedir smartphones. "Estava a afetar cada vez mais novos, podíamos vê-lo a acontecer." Esta medida foi decidida perante o aumento da ansiedade entre os mais pequenos, só comparável ao período de adaptação à pandemia de covid-19, e perante as preocupações com a exposição dos mais novos a material adulto. Também serão disponibilizados psicólogos nas escolas.
Segundo a imprensa irlandesa, é a primeira vez que várias escolas se unem para aplicar a mesma regra.
"Não estamos contra o uso supervisionado de smartphones ou de as crianças terem um telemóvel básico para serem contactadas depois da escola. Isto é sobre o acesso a apps como o Snapchat, Instagram, WhatsApp, TikTok e Discord, para dar exemplos", frisa Rachel Harper.
Stephen Donnelly, o ministro da Saúde da Irlanda, recomendou num artigo publicado no jornal Irish Times que a medida fosse alargada a todo o país. "A Irlanda pode ser, e deve ser, uma líder mundial em assegurar que as crianças e os jovens não são atingidos e não são prejudicados pelas suas interações com o mundo digital. Devemos tornar mais fácil para os pais limitar o conteúdos a que as crianças estão expostas."
Ao jornal The Guardian, Jane Capatina, de 10 anos, disse concordar com a medida: "Gostava de um telemóvel, e de mandar mensagens aos meus amigos. Mas não me quero tornar viciada no telemóvel."
Josh Webb, 12 anos, contou que quando não tinha telemóvel, os amigos "partilhavam vídeos uns com os outros e ficavam só a vê-los", deixando-o à parte. Agora, tem um smartphone, mas concorda com deixá-lo dentro de uma gaveta durante mais um ano. Contudo, propõe que as limitações também sejam aplicadas a faixas etárias mais velhas.
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