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Diários do secretário de Mao vão a julgamento, numa batalha que opõe os EUA à China

Ana Bela Ferreira
Ana Bela Ferreira 19 de agosto de 2024 às 07:00

Li Rui morreu em 2019, aos 101 anos, sem deixar testamento. A filha garante que documentos devem ser doados a universidade norte-americana, mas a viúva luta a partir da China contra a divulgação e acesso público a estes registos pessoais.

Arranca esta segunda-feira, nos EUA, o julgamento de um caso que se arrasta há cinco anos sob a tutela dos documentos privados de um alto funcionário do Partido Comunista Chinês (PCC). Para o Ocidente trata-se de disponibilizar ao mundo o olhar crítico e na primeira pessoa de alguém que esteve no centro do poder na China e que assistiu a eventos como o Massacre de Tiananmen. Para Pequim é a devassa da vida privada de um casal: Li Rui e Zhang Yuzhen.

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