Sábado – Pense por si

Crónica: Falar do Zé Pedro hoje não é fácil, porque não é fácil o amor

Diogo Barreto
Diogo Barreto 02 de dezembro de 2017 às 08:36

"No percurso errámos muito, mas amámos ainda mais", escreve Ana Cristina Ferrão, viúva de António Sérgio, numa crónica de homenagem ao amigo e vizinho cuja carreira acompanhou desde o início.

Conhecemo-nos na recepção da Rádio Comercial, já passava da meia-noite algures no Inverno de 1980. O motivo da visita seria recorrente: trazer uma k7 para o António Sérgio ouvir e falar da música nova que arrebitava as orelhas a ambos. Um rapaz tranquilo, de discurso articulado e olhar que se enchia de emoção quando falava dos projetos para o futuro: ter uma banda de rock'n'roll. O modo como se vestia sobressaia da mediania cinzenta e formatada que habitava o Portugal da época: ténis, jeans, t-shirt, casaco e muitas "badges", ali não destoava porque àquela hora na Rádio, quase vazia, estávamos em maioria. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.