Animal chegou no sábado de manhã à capital portuguesa.
O cão terapêutico Teddy já está com Alice, a menina brasileira autista que se mudou com a família para Lisboa. Teddy aterrou no sábado de manhã em Lisboa, depois de a TAP ter recusado o transporte na cabine, mesmo após decisão da justiça brasileira. O impasse foi resolvido com a intervenção do governo brasileiro e o animal viajou na companhia do treinador e da irmã de Alice.
"Ficou deitadinho no chão durante o voo todo, bem comportado", contou Hayanne Porto. Um passageiro do mesmo voo confirmou que o animal se comportou "bastante bem". "Nem dei pela presença, só mais tarde me apercebi que ia um cachorro a bordo", explicou. "Estou muito feliz por ajudar o Teddy e a Alice, porque estavam os dois muito tristes, um de cada lado", frisou, por seu lado, o treinador Ricardo Cazarotte.
Quem estava à espera de Teddy era a mãe de Alice, que voltou a lamentar o tratamento dado pela TAP ao assunto. Recorde-se que a TAP recusou transportar o cão na cabine do avião, como pretendia a família, invocando razões de segurança. Na última semana, a intervenção do ministro brasileiro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, permitiu chegar a um acordo com a transportadora, que aceitou que Teddy viajasse juntos dos restantes passageiros (e não no porão de carga), desde que acompanhado pelo seu treinador.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
