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Bombeiros em jejum e turnos alargados: "Temos de ser fortes"

Raquel Lito
Raquel Lito 21 de janeiro de 2021 às 20:00

Tiago Guiomar cedeu a sua refeição ao doente na maca da ambulância. Acumula horas de trabalho, sem comer – e não esmorece. Em combate contra a Covid-19, os soldados da paz reivindicam vacinação.

Quinze horas de trabalho e dez de jejum depois, Tiago Guiomar chegou a casa. Esfomeado, jantou às duas da manhã de quarta-feira, dia 20, após ter cedido a refeição do hospital a um doente na maca da ambulância. "O senhor ficou contente e aderiu, comeu num instante uma sopa líquida e um puré de legumes", conta àSÁBADO o bombeiro da corporação de Miranda do Corvo. O gesto de altruísmo valeu-lhe o reconhecimento nas redes sociais, através de um vídeo em que se vê o operacional de 29 anos equipado com o fato de proteção individual (EPI) a dar a comida ao paciente, enquanto este aguarda atendimento na urgência da Unidade dos Covões (para suspeitos e infetados pela Covid-19), no Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC). 

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