Pedro Simas: "Concordo com o fecho das escolas. Mas preocupo-me com as votações de domingo"
Virologista defende que não deveriam ter sido levantadas restrições no Natal: "Nós nunca controlámos a segunda vaga, porque nunca baixámos dos três mil novos casos por dia."
Virologista defende que não deveriam ter sido levantadas restrições no Natal: "Nós nunca controlámos a segunda vaga, porque nunca baixámos dos três mil novos casos por dia."
No dia em que o Governo anuncia uma inevitabilidade – o fecho das escolas –, o virologista Pedro Simas aplaude a medida. Mas mostra-se apreensivo com a quebra do confinamento de domingo, dia 24, para as votações presidenciais. A movimentação de pessoas facilita, e muito, a propagação do vírus. O cientista de 55 anos, há 30 na área de virologia e doutorado pela universidade britânica de Cambridge em 1994, faz a sua parte. "Nunca trabalhei tanto na vida", admite. Além de investigações em curso pelo Instituto de Medicina Molecular (IMM), por exemplo na área têxtil com o desenvolvimento de propriedades antivirais para as máscaras, Pedro Simas não sai de casa sem máscara. Prefere a comunitária, reutilizável, devido às questões ambientais e conforto. Garante que todas as certificadas são eficientes a diminuir a probabilidade de infeção – a sua batalha pessoal e profissional em horas de investigação no laboratório.
Pedro Simas: "Concordo com o fecho das escolas. Mas preocupo-me com as votações de domingo"
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