Bispo Manuel Linda critica europeus que "não só não fomentam o diálogo intercultural e inter-religioso como até estão sempre de dedo em riste a acusar as religiões".
O bispo do Porto considerou hoje que o atentado na catedral de Nice, em França, é o resultado dos "preconceitos" de europeus que "estão sempre de dedo em riste a acusar as religiões" e não fomentam o diálogo inter-religioso.
"O atentado de ontem na catedral de Nice não é luta do Islão contra o Cristianismo: é o resultado dos preconceitos daqueles europeus que não só não fomentam o diálogo intercultural e inter-religioso como até estão sempre de dedo em riste a acusar as religiões", escreve Manuel Linda numa publicação na rede social Twitter.
A posição do responsável pela Diocese do Porto e anterior bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança é divulgada um dia depois do ataque que matou três pessoas, na basílica de Nossa Senhora da Assunção, em Nice.
O autor do ataque é um tunisino de 21 anos que chegou a França no dia 9 de outubro, vindo da Itália.
O agressor entrou na igreja às 08:29 da quinta-feira com uma arma branca e matou uma mulher de 60 anos e o sacristão, de 55 anos. Uma cidadã brasileira de 44 anos, residente na França, foi atacada várias vezes e acabou por morrer num restaurante próximo, onde se refugiou.
O agressor, que foi rapidamente detido pela polícia, foi ferido a tiro com gravidade e transportado para o hospital.
Segundo fonte próxima do inquérito, o atacante gritou 'Allah Akbar' ("Deus é grande").
As autoridades francesas detiveram, entretanto, um homem suspeito de ter contactado com o autor do ataque.
Bispo do Porto diz que atentado em Nice é resultado de "preconceitos" de europeus
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O senhor Dr. Durão Barroso teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.
Frank Caprio praticava uma justiça humanista, prática, que partia da complexa realidade. Por isso, era conhecido ora como "o juiz mais gentil do mundo", ora como “o melhor juiz do mundo”.
É de uma ironia cruel que as pessoas acabem por votar naqueles que estão apostados em destruir o Estado Social. Por isso mesmo, são responsáveis pela perda de rendimentos e de qualidade de vida da grande maioria dos portugueses e das portuguesas.
“Majestade, se for possível afogar os 6 ou 7 milhões de judeus no Mar Negro não levanto qualquer objecção. Mas se isso não é possível, temos de deixá-los viver”.