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Bebop em família: The Eddy na Netflix

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos 13 de maio de 2020 às 12:38

Série do autor de La La Land arranca com um episódio triunfante e é deveras recomendável, especialmente para fãs de jazz

O primeiro episódio é magnífico. Elliot Udo (André Holland, deThe Knick de Steven Soderbergh eMoonlightde Barry Jenkins), músico de grande talento cuja vida e carreira foram mutiladas pela morte do filho pequeno, luta para manter aberto o clube de jazz em Paris que partilha com Farid (Tahar Rahim, deUm Profetade Michel Audiard eO Passado de Ashgar Farhadi), trompetista bonacheirão que poderá ter mais segredos do que se supõe. Julie (Amandla Stenberg, vedeta teen norte-americana que já foi capa daTime), a filha inquieta e revoltada de Elliot – houve problemas em Nova Iorque com a mãe e, sobretudo, o padrasto – chega para uma breve temporada em França, e há traficantes russos de bebidas a causar problemas por falta de pagamento. Este é o cenário íntimo das personagens mas Chazelle, o prodígio que se tornou o mais jovem realizador de sempre a arrebatar o Óscar de Melhor Realizador aos 32 anos, injeta a intriga relativamente convencional de um contagiante desprendimento jazzístico.

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