Faz agora um ano que Mónica Batalha achou que ia perder o seu filho mais velho. Estava doente e não se percebia o que era. Depois de passar por três hospitais, o diagnóstico foi concretizado.
Afinal, o que é mesmo a doença de Kawasaki? Conheça a história do Gabriel
Faz esta quarta-feira, 13, exatamente um ano que Mónica Batalha pensou que ia perder o seu filho mais velho. "Achei, muito sinceramente, que o meu filho fosse morrer naquele dia", recorda, emocionada. Foi o seu olhar que a deixou apavorada. "Era vazio, parecia que ele não estava ali", conta. "Trabalhei num lar e vi muita gente morrer. Lembro-me que, antes de morrerem, tinham a tendência de olhar para trás, deitados na cama. Eu procurava o seu olhar para falar com eles, mas já não estava lá ninguém. Foi isso que vi no meu filho", relata.
Gabriel, agora com 7 anos, começara cerca de uma semana antes com sintomas. Primeiro foi apenas febre. "Aquilo que para nós, mães, é uma coisa perfeitamente normal", diz à SÁBADO a empresária, que faz vendas online. Mas, daquela vez, não foi assim. Gabriel tinha a doença de Kawasaki – que tem alarmado os pais por causa da sua alegada (e não comprovada, asseguram os médicos) relação com a Covid-19. Mas, à data, era impossível perceber.
Houve um dia em que Gabriel começou com febre – a mãe recorda que estava a fazer compras quando lhe ligaram da escola. A temperatura não era alta, sequer. Pediu à avó que o fosse buscar e, ao fim do dia, foi ter com ele. Estava no sofá e, quando se levantou, queixou-se muito da barriga. "Mas, como ele é muito de fitas, até achei que era uma chamada de atenção", diz.
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