Ricardo Afonso encarna a personagem de Judas, um dos papéis principais.
O ator e cantor português Ricardo Afonso manifestou-se satisfeito com a "segunda oportunidade" para protagonizar o musical "Jesus Christ Superstar", que vai estar em cena, em julho e agosto, no centro de artes Barbican, em Londres.
Ricardo Afonso encarna a personagem de Judas, um dos papéis principais e personagem para a qual também fez audições em 2016 para esta mesma produção da companhia de teatro Regent's Park Open Air Theatre.
"Consegui o papel. E poucos meses depois, tive de fazer o telefonema mais angustiante da minha carreira: devido a lesões nas minhas cordas vocais não me foi possível nem sequer começar os ensaios e cancelei a minha a participação na produção desse ano, dois meses antes do início", confiou à agência Lusa.
Ricardo Afonso sente que o convite para fazer esta temporada de 60 atuações, de 04 de julho a 24 de agosto, é uma "segunda oportunidade" para interpretar um papel que sempre desejou fazer.
"A vida real surpreende os guiões da ficção mais vezes do que pensamos. Este é só mais um exemplo", refere, divertido.
"Jesus Christ Superstar" foi criado por Tim Rice e Andrew Lloyd Webber, como um álbum de ópera rock, em 1970, mas acabou por se estrear como teatro musical em Nova Iorque, na Broadway, em 1971.
No ano seguindo passou para Londres, para o West End, onde se manteve em cena durante oito anos, tendo sido produzido de novo em 1996, mas com menos sucesso.
Em 2016 e 2017, o musical foi relançado no auditório ao ar livre do Regent's Park e a produção foi galardoada com vários prémios, incluindo o Olivier de Melhor Relançamento de um Musical.
Embora o elenco tenha mudado, a equipa criativa é a mesma, com Timothy Sheader na encenação, Tom Dearing na direção musical e Drew McOnie como responsável pela coreografia, salientou Ricardo Afonso.
"Há muita expectativa em estar dentro de portas, pois muito das sensações que foram obtidas ao ar livre serão diferentes. Portanto embora a produção e cenário sejam os mesmos, com os devidos ajustes logísticos claro, o resultado será diferente com toda a certeza. O que é bastante emocionante", afirmou à Lusa.
Para o português, que se mudou para em 2005 o Reino Unido, este é um regresso ao teatro musical na capital britânica, onde foi um dos precursores lusitanos, ao desempenhar o papel de Galileo no musical "I Will Rock You", baseado nas músicas da banda Queen, entre 2007 e 2009.
Posteriormente, participou em diversos espetáculos musicais e fez dobragens para filmes e séries de televisão, tendo ainda participado na versão britânica do programa The Voice, na BBC, em 2013.
Mais recentemente, em 2016, fez o workshop "Carmen", para o National Theatre Company, encenado por Nicholas Hytner, mas nos últimos anos tem-se dedicado a diferentes atividades para além da carreira profissional e também à família.
Para o futuro próximo, adiantou à Lusa, pretende começar a promover o primeiro álbum de originais gravado com a banda, The Deccan Traps.
Ator e cantor português vai protagonizar "Jesus Christ Superstar”
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.