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A vigilância secreta de Salazar ao Opus Dei

António José Vilela
António José Vilela 12 de novembro de 2009 às 18:27

A PIDE desviou cartas, anotou nomes como os de Marcello Caetano e Adriano Moreira e detetou a entrada de 18 milhões de pesetas. O regime tinha medo que a Obra de Deus estivesse a preparar uma tomada do poder em Portugal.

Foi em 1961 que a informação confidencial da PIDE chegou ao gabinete do presidente do Conselho construído nas traseiras do Palácio de S. Bento, em Lisboa. A nota, não assinada e dirigida a António de Oliveira Salazar, que está hoje datada apenas pelo ano nos arquivos da Torre do Tombo, não deixava dúvidas sobre o seu conteúdo -As Actividades do Opus Dei em Portugal.

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