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Suspeito alemão do caso Maddie está a viver nas ruas da cidade de Kiel

Lusa 23 de outubro de 2025 às 12:17

Libertado em 17 de setembro, após sete anos de prisão no seu país por violar uma septuagenária norte-americana em 2005 em Portugal, Christian Brückner foi considerado "muito perigoso" pela Justiça alemã e está obrigado a usar uma pulseira eletrónica e a informar do seu paradeiro ou qualquer mudança.

O principal suspeito no caso do desaparecimento da criança 'Maddie' McCann, numa estância balnear algarvia em 2007, está a viver nas ruas de Kiel (norte), noticiou esta quinta-feira o semanário alemão Der Spiegel.
Christian Brückner DR
Libertado em 17 de setembro, após sete anos de prisão no seu país por violar uma septuagenária norte-americana em 2005 em Portugal, Christian Brückner foi considerado "muito perigoso" pela Justiça alemã e está obrigado a usar uma pulseira eletrónica e a informar do seu paradeiro ou qualquer mudança. Após ter andado por várias localizações de onde foi escorraçado, vive agora numa tenda num parque da cidade de Kiel (margens do mar Báltico), sob vigilância de dois polícias para o proteger de "possíveis ataques" da população. Ao ser libertado, Brückner foi primeiro levado para um centro de reabilitação, em Neumünster (norte), mas os habitantes daquela cidade germânica começaram a "insultar e a ameaçar" contra a sua presença e a polícia teve de lhe dar escolta para outro local. Brunswick foi o destino seguinte, onde tentou chegar à fala com o procurador que o acusara de sequestrar "Maddie", mas foi impedido de entrar nas instalações, segundo a Der Spiegel. Finalmente, foi para Kiel, onde praticam os seus advogados, e está agora nas ruas porque foi sendo expulso sucessivamente dos diversos alojamentos onde foi pernoitando, à medida que era reconhecido. Madeleine McCann, então com sete anos, desapareceu do apartamento de um aldeamento turístico no qual dormia com os irmãos gémeos, de dois anos, na Luz, em 03 de maio de 2007, enquanto os pais jantavam com amigos, a poucos metros de distância. Apesar das múltiplas investigações por parte da Polícia Judiciária e outras forças, quer britânicas, quer alemãs, a menina nunca foi encontrada, nem sequer ficou estabelecido o que se passou realmente naquela noite de verão naquela praia do barlavento algarvio, junto a Lagos.
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