Um centro histórico na Ucrânia, um conjunto de edifícios projetados por Niemeyer no Líbano e as ruínas do antigo Reino de Sabá no Iémen. Entraram para a lista de Património da Humanidade e estão ameaçados.
O Comité da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) reuniu, de forma extraordinária, a 25 de janeiro em Paris, França. E há novidades quanto a novos locais considerados Património da Humanidade. A juntar aos 1.154 já existentes, passam a fazer parte da lista mais três sítios repletos de história e de significado. Infelizmente, todos eles entraram também para o rol da UNESCO dedicada ao Património da Humanidade em Risco.
O primeiro localiza-se na Ucrânia, mais concretamente na cidade de Odessa, conhecida estância balnear do Mar Negro. Trata-se do centro histórico, seriamente ameaçado pela invasão russa do país. Em declarações após a reunião e a distinção, o diretor-geral da UNESCO declarou: "Odessa, cidade livre, cidade do mundo, com um porto lendário que deixou marcas no cinema, na literatura e nas artes está, portanto, sob a proteção reforçada da comunidade internacional".
O segundo local a merecer a referência de Património da Humanidade é a Feira Internacional Rachid Karami, em Tripoli, no Líbano. Falamos de um local projetado, em 1962, pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. Está inserido numa propriedade com 70 hectares, localizada entre a cidade de Tripoli e o porto de Al Mina, com o edifício principal a causar impacto - tem 750 metros de comprimento. É um dos melhores exemplos da arquitetura do século XX no Médio Oriente.
Quanto ao terceiro local, fica na região de Marib, no Iémen. A UNESCO distinguiu sete sítios arqueológicos representativos da estética e da tecnologia do antigo Reino de Sabá, existente há mais de 3000 anos.
Dos 1.157 locais distinguidos em todo o mundo, 900 são de interesse cultural, 218 referem-se à natureza e 39 revestem-se de um caráter misto. Entre os países com mais Património da Humanidade distinguido pela UNESCO estão a Itália e a China, ambos com 58 sítios. O terceiro posto é ocupado pela Alemanha (51) e seguem-se França e Espanha, ambas com 49 referências. Em Portugal são 17, os mesmos da Polónia.
Há três novos locais na lista da UNESCO e estão todos em perigo
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