O porta-voz do Kremlin afirmou que as mudanças que estão a acontecer no Governo da Ucrânia não influenciarão "de forma alguma" as perspetivas de um processo negocial entre os dois países.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que é precisa "uma nova energia" depois de mais de dois anos de guerra com a Rússia para justificar a remodelação do seu governo, que inclui o chefe da diplomacia.
Ukrainian Presidential Press Service/Handout via REUTERS
"Alguns deles são ministros há cinco anos e precisamos de energia nova", explicou Zelensky, ao agradecer aos líderes cessantes, numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro irlandês Simon Harris, em Kiev.
Por Moscovo, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que as mudanças que estão a acontecer no Governo da Ucrânia não influenciarão "de forma alguma" as perspetivas de um processo negocial entre os dois países.
"Não, isso não influenciará de forma alguma e não tem nada a ver com as perspetivas de um processo de negociação", afirmou Peskov, citado pela agência de notícias russa TASS, a uma pergunta sobre o impacto que as mudanças governamentais na Ucrânia.
Ao mesmo tempo, o porta-voz russo sublinhou que Moscovo está a tomar nota de todas as informações provenientes da Ucrânia.
As declarações de Peskov coincidiram com o anúncio em Kiev da demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitro Kuleba, que estava no cargo desde 2020.
A demissão de Kuleba, que será abordada numa das próximas sessões do Verkhovna Rada (Parlamento), aconteceu depois de os ministros da Justiça, das Indústrias Estratégicas e do Ambiente terem apresentado a sua demissão ao Parlamento juntamente com o chefe do Fundo de Propriedade do Estado.
Zelensky já tinha avançado previamente os seus planos para uma remodelação do Governo.
Zelensky justifica remodelação governamental com necessidade de "nova energia"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"