A 78ª edição da prova velocipédica parte esta quarta-feira para as estradas com um prólogo de 3,6 quilómetros, em Oliveira de Azeméis, e termina, 1.618,7 quilómetros depois, em Lisboa, no dia 7 de Agosto
O espanhol Gustavo Veloso (W52-FC Porto) apontou o asfalto como o "juiz" indicado para confirmar o seu favoritismo à vitória na Volta a Portugal em bicicleta, depois dos triunfos em 2014 e 2015. A 78ª edição da prova velocipédica parte esta quarta-feira para as estradas com um prólogo de 3,6 quilómetros, em Oliveira de Azeméis, e termina, 1.618,7 quilómetros depois, em Lisboa, no dia 7 de Agosto.
"A Volta é o objectivo de todas as equipas portuguesas e até de algumas estrangeiras, como a Androni Giocattoli, que não entrou no Giro. Toda a gente quer ganhar e vem preparada, mas a estrada está aí para todos e é ela que vai ditar quem ganha ou fica em segundo. O alcatrão é um bom juiz, porque põe cada um no seu lugar", afirmou Veloso.
O bicampeão, que pode igualar os três triunfos consecutivos de Joaquim Agostinho (1970, 1971 e 1972) e do compatriota David Blanco (2008, 2009 e 2010), encontrou semelhanças no seu estado de forma com as duas corridas vitoriosas, reconhecendo que coincidir o seu "tri" com o regresso do FC Porto ao pelotão seria "o ideal".
"Tenho de me ver como favorito, venci as últimas duas voltas, estou aqui para defender o número '1' e tentar chegar a Lisboa com a camisola amarela, sabendo da dificuldade que vou ter. As voltas que ganhei estão no palmarés, não contam, mas deram-me experiência e este ano espero não ter nenhuma queda, para que sejam as forças a ditar o resultado", explicou.
Antes de iniciar as pedaladas, com o prólogo de quarta-feira, o galego, de 36 anos, encontrou semelhanças no seu estado de forma com os anos anteriores, assinalando as diferenças no traçado da Volta.
"É muito difícil saber a nossa condição nos primeiros dias em relação aos anos passados. No mínimo, acho que estou tão bem como cheguei nos últimos dois anos. Mas tenho de ver como corre a corrida, o percurso é tão duro como nos outros anos, mesmo sem a chegada à Torre, simplesmente é diferente e temos de encará-la de forma diferente, tentando ganhar vantagem no terreno que beneficia cada um", referiu.
Apesar de reconhecer ser o "alvo a abater" no pelotão, Veloso atribuiu o ano triunfal dos "dragões" com alguma sorte e, sobretudo, muito empenho.
"A equipa é praticamente igual às duas últimas duas edições, mas, às vezes, a diferença para se ganhar passa por ter um bocado à sorte e este ano conseguimos ganhar muitas corridas. Isso também é fruto do trabalho feito ao longo dos últimos anos e do bom ambiente que se vive nesta equipa, que se reflecte também um pouco no rendimento", sublinhou.
Volta a Portugal: Bicampeão Veloso assume favoritismo
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