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Venezuela: Ajuda humanitária norte-americana chegou a cidade fronteiriça da Colômbia

07 de fevereiro de 2019 às 21:19
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Esta ajuda humanitária norte-americana surge após um apelo do autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

Camiões de ajuda humanitária dosEstados Unidosdestinados àVenezuela, que foram recusados pelo Presidente Nicolás Maduro, chegaram à zona de fronteira da Colômbia com este país.

Segundo a France Presse, são cerca de uma dezena de camiões com ajuda, incluindo alimentos não perecíveis e medicamentos, que já deram entrada no centro de armazenamento organizado pelas autoridades colombianas perto da ponte internacional de Tienditas, na cidade fronteiriça de Cúcuta.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional,Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos deNicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

A maioria dos países daUnião Europeia, entre os quaisPortugal, reconheceram Guaidó como Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.

A repressão dos protestos antigovernamentais desde 23 de janeiro provocou já 40 mortos, de acordo com várias organizações não-governamentais.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.