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Trump não crê em ataques infomáticos russos para ajudá-lo

"Eu penso que os democratas estão a impulsionar este assunto porque sofreram uma das maiores derrotas na história dos Estados Unidos", defendeu o presidente eleito

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que não "acredita" nas conclusões da CIA de que a Rússia realizou ataques informáticos para ajudá-lo a vencer as eleições Presidenciais norte-americanas de 8 de Novembro.

"Eu penso que é ridículo. É somente um pretexto. Eu não acredito", declarou o milionário do Partido Republicano ao canal de televisão Fox.

"Eu penso que os democratas estão a impulsionar este assunto porque sofreram uma das maiores derrotas na história dos Estados Unidos", disse Donald Trump, que venceu a candidata democrata Hillary Clinton nas eleições Presidenciais dos Estados Unidos a 08 de Novembro.

Donald Trump reagia às informações publicadas este fim de semana pelo jornalThe Washington Post, em que a Agência Central de Inteligência (CIA, em inglês) concluiu que a Rússia interveio no processo eleitoral americano com o propósito expresso de ajudar o candidato republicano.

"Se lerem esta informação, existe uma grande confusão, ninguém realmente sabe [o que aconteceu]. Poderia ser a Rússia, poderia ser a China, poderia ser alguém sentado numa cama em qualquer lugar", disse Donald Trump, acrescentando que "eles não sabem".

O Presidente eleito contradiz, assim, as agências de inteligência norte-americanas, incluindo a CIA e o FBI (Escritório Federal de Investigação), que concluíram em Outubro passado que foi a Rússia que lançou ataques informáticos contra o Partido Democrata.

Donald Trump disse que quando chegar ao poder haverá "pessoas diferentes" à frente dessas agências de inteligência e disse que tem "grande respeito" por aqueles que já trabalham lá.

Sobre a decisão do Presidente norte-americano, Barack Obama, de pedir uma revisão exaustiva dos ataques informáticos contra o processo eleitoral norte-americano, Donald Trump disse que é "uma boa ideia", mas que "não deve só se concentrar na Rússia, mas também em outros países e indivíduos".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.