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Tribunal aceita novas provas mas recusa adiar julgamento do processo Twitter-Musk

O multimilionário e presidente da Tesla tem estado a tentar recuar no acordo que anunciou em abril para a compra do Twitter. Empresa processou-o para compra avançar.

O empresário Elon Musk pode incluir novas provas de um denunciante do Twitter no processo para sair do acordo de compra da plataforma social, mas não poderá adiar o julgamento agendado para outubro, decidiu quarta-feira o Tribunal.

REUTERS/Dado Ruvic

A juíza Kathaleen St. Jude McCormick, do Tribunal de Delaware, Estados Unidos, negou o pedido do "patrão" da Tesla para adiar o julgamento por quatro semanas, mas permitiu que os advogados de Musk acrescentassem novas provas relacionadas com alegadas más práticas de cibersegurança do Twitter.

O multimilionário e presidente da Tesla tem estado a tentar recuar no acordo que anunciou em abril para a compra da tecnológica, o que levou a administração do Twitter a processá-lo no mês passado para que a aquisição avançasse.

Musk, desde então, contra-atacou, acusando a plataforma de enganar a sua equipa sobre a verdadeira dimensão da sua base de utilizadores e outros problemas que, no seu entender, configuravam fraude e quebra do contrato.

As supostas más práticas foram denunciadas pelo antigo chefe de segurança do Twitter, Peiter Zatko, que deverá testemunhar no Congresso na próxima semana sobre esse assunto.

O Twitter processou Musk, pedindo ao tribunal de Delaware que o obrigue a avançar com o acordo que fez em abril para comprar a empresa por 44 mil milhões de dólares (cerca de 44 milhões de euros), estando o julgamento desse caso agendado para o início da semana de 17 de outubro.

A equipa de advogados de Musk argumentou que as denúncias de Peiter Zatko podem ajudar a reforçar as alegações de Musk de que o Twitter o enganou e aos utilizadores sobre o problema da empresa com contas falsas e de "spam".

Zatko, um conhecido especialista em cibersegurança conhecido pelo seu hacker "Mudge", disse que foi despedido em janeiro depois de levantar suspeitas sobre a negligência do Twitter na proteção da segurança e privacidade dos seus utilizadores.

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